terça-feira, 2 de junho de 2009

A proteção de uma Dama da Água - Capítulo 1

Agradecimentos a Virgo por ter me ajudado a me inspirar e por ter me dado ideias.

Essa fanfic está sendo escrita sobre o manga Yu Yu Hakusho. E este logicamente não me pertence.


...sSsSsSsSsSsSs...


—... Á... gua...

—Água...

—Água!

Uma yokai desperta. Levanta após dias submersa em água. Várias marcas, que pareciam desenhos, podiam ser vistas sobre sua pele. A yokai se levanta sem compreender o que com ela acontecia.

— Por quê?

Após deixar seus olhos olharem uma última vez o líquido transparente em que suas pernas estavam, ela sai, devagar, para logo em seguida começar a correr tendo as marcas a desaparecer pouco a pouco. Após se lembrar de algo, uma lágrima caminha em seu rosto. Precisava encontrar qualquer coisa que a fizesse mudar o sentimento que estava sentindo.

Era dito por todo o povo que morava abaixo d água no Makai, chamado de Povo da Água, que quando a Dama da Água renascesse uma grande era de bonança iria juntamente chegar. Para que a água do Makai exista em sua totalidade, alguns rituais são realizados pela linhagem nobre desse povo, revelando o maior poder ali contido. A não ser que a Dama da Água renasça... Se isto acontecer apenas ela seria capaz de realizar qualquer ritual.


A proteção de uma Dama da Água
Capítulo 1


Reclusa de todos a yokai viveu, por quase vinte anos perto de uma queda d água. Ninguém sabia a localização exata daquele lugar.
E foi em um dia, tomando banho nesta cachoeira que tudo mudou.
A yokai escuta uma risada...

— Quem está aí?

— Hehehe, alguém que você preferiria não conhecer!

De trás das árvores saem três yokais, aparentemente fortes, o que havia falado empunhava uma espada e sorria mostrando todos os seus vários dentes para logo em seguida pular com a intenção de atacar a yokai. Assim que ele o faz ela desaparece, mas antes que mais algo possa ser percebido ele perde a cabeça, literalmente.

Era por que Hiei havia chegado, e neste momento colocava a yokai de pé ao chão.
Poucos minutos antes, na fortaleza móvel de Mukuro...

Hiei estava sentado, segurando sua espada. Ele esperava a contragosto que mais algum humano aparecesse no Makai para que este fosse levado de volta ao Ningenkai. Quando de repente ele percebe uma movimentação estranha entre várias árvores. Rapidamente desce até lá para averiguar.

— Hiei!... — Mukuro acabava de aparecer, assim que Hiei acabara de sair. Ela claramente ia dizer algo importante a ele — Ch... — Ela percebe o barulho na mata e vai em sua direção.

Quando Hiei chega até o local, uma yokai estava a tomar banho em uma cachoeira e três yokais grandes agora olhavam para ela. Um dos três ergueu triunfante uma espada, se preparando para fazer uma cabeça rolar. Mas antes de desferir o golpe, a yokai desapareceu do lugar onde estava e um segundo depois ele já caia morto, ele que havia perdido a cabeça, para a katana do yokai das chamas infernais.

Neste instante Mukuro aparece. Shigure que a seguiu já havia rendido os outros dois yokais restantes.

— Ela deve ir para o Ningenkai.

Hiei e Shigure continuam esperando se mais algo seria dito. Shigure olhava para Mukuro e Hiei limpava despreocupadamente sua espada.

— Hiei, quero que a leve ao templo de seus amigos.

O yokai responde com um aceno positivo de sua cabeça.

— O que está acontecendo? — pergunta sem obter qualquer resposta a devidamente agora vestida yokai. Água ainda pingava dos seus fios de cabelo. Marcas como desenhos ainda podiam ser vistas sobre seu corpo.

Mukuro e Hiei conversavam.
Pouco tempo depois Hiei, já começando a fazer o que havia para ser feito, andava pelo Makai seguido de perto pela yokai.

— Quem é você? — ela pergunta.

— Você deve vir comigo se quiser viver.

— Por que estamos indo para o Ningenkai?

— Lá você irá descobrir.

Ningenkai. Era uma tarde de primavera. Uma garota de cabelos azuis presos em um rabo usando roupas azuis batia na porta de uma casa.

— Yusuke está? — Botan perguntava a Atsuko na porta de sua casa.

A mãe de Yusuke com um cigarro na boca reconhece Botan.

— Sim, entra — a garota obedece —Yusuke!

—Que é... que é?! — responde o jovem também gritando.

—Botan está aqui!

Yusuke então aparece sorridente e os dois começam a conversar.

—Eu vim a mando de Koenma...

Yusuke interrompe fazendo uma careta.

—O que o baixinho quer agora?

—Ele não me disse. Disse só que é para você, Kuwabara-kun e Kurama-san irem para o templo agora.

—Hum, estranho... — diz o jovem pensativo.

Yusuke pega em seu telefone e disca o número de Kuwabara.

— Residência dos Kuwabara.

—Ei, Kuwabara!

—Urameshi! — Kuwabara se anima ao perceber se tratar de seu amigo na linha.

— Tenho um recado de Botan, é para irmos agora para o templo da velha.

—Certo, estou indo pra estação de trem, a gente se encontra lá.

— Ele disse que vai — diz Yusuke para Botan após ter desligado o telefone.

Yusuke agora disca o número de Kurama.

—Alô — Shiori atende.

—Alô, o Ku.. Minamino Shuichi está?

— Não, ele está trabalhando, quer deixar algum recado?

— É o Yusuke, diz pra ele ligar pra mim quando chegar.

— Está certo... Recado anotado Yusuke-kun!

Os dois finalizam a ligação. E Yusuke antes de sair deixa um recado com Atsuko.

— Ô mãe, quando o Kurama ligar diz pra ele que é pra ele ir pro templo da velha!

— Tá... — responde sua mãe.

—Vamos Botan!

Yusuke e Botan vão andando conversando, a ida para pegar o transporte se torna mais rápida.

Algum tempo depois...

—Kuwa-chan!

Yusuke e Botan que já haviam chegado à estação de trem observam Kuwabara a chegar. Estava elegante, e também sorridente como sempre.

— Yo Botan-chan, Urameshi como estão? — Kuwabara os cumprimenta.

Cumprimentos são trocados e os três não demoram a pegar um trem.

Não muito longe dali, Kurama estava a coordenar o trabalho de novos empregados na empresa que trabalhava, a empresa de seu padrasto. E seu irmão Shuichi havia sido admitido há poucos dias.

— Estou fazendo certo irmão? — O mais jovem pergunta.

— Sim.

Enquanto o Shuichi mais novo continuava seus afazeres, Kurama remexia em alguns papéis, em breve seu expediente estaria terminado por hoje. Portanto, em pouco tempo estavam Kurama, seu irmão e seu padrasto a voltar para casa.

—Tadaima! — diz o mais novo.

Shiori estava com um avental e cortava alguns legumes para despejá-los em uma panela. Ela sorri à chegada de sua família e dá o recado de Yusuke para Kurama.

—Shuichi meu filho, seu amigo Yusuke ligou, pediu para que você ligasse para ele.

—Irei agora mesmo mãe! — responde Kurama.

Kurama então deixa a maleta que carregava em cima do sofá e vai até o telefone, disca o número da casa de Yusuke.

—Alô — é ouvida uma voz de mulher.

—Alô, boa tarde Atsuko-san.

—Ah, é você Kurama... Yusuke disse pra você ir pro templo que foi de Genkai. Ele, Kuwabara e a garota Botan já foram.

—Entendo... Obrigada por avisar.

E a ligação é finalizada. Kurama se apressa em sorrir e comunicar a sua mãe.

—Mãe, Yusuke me convidou para ir para o templo, então eu vou sair agora, sim?

Shiori despeja os legumes previamente cortados na panela ao fogo.

—Não vai jantar primeiro?

—Não mãe, mas não se preocupe... Eu como algo na estação — ele sorri.

Seu padrasto e irmão já haviam subido para seus quartos com o intuito de trocarem de roupa. Kurama faz o mesmo antes de sair. Pouco tempo depois já era podido ser visto este caminhando para pegar um trem.

Yusuke, Kuwabara e Botan conversavam em seus últimos minutos no transporte.

— Como está Yukina Kuwa-chan? — pergunta Botan com uma carinha travessa.

— Bem— responde encabulado Kuwabara. Yusuke sorri.

Enquanto isso Hiei mudo, atravessava um portal e chegava juntamente com a yokai ao Ningenkai, e Kurama embarcava em um trem. Todos mantinham a rota ao templo que foi de Genkai.


...sSsSsSsSsSsSs...

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