domingo, 25 de maio de 2008

Sacerdotisa - Capítulo sete

Notas iniciais: Linna havia resolvido “mandar a profecia para as profundezas do inferno”. Iria então falar tudo que sentia pelo ariano a deusa Athena.

ººººº

O dia seguinte amanheceu frio, isso fez com que Linna colocasse um vestido azul-escuro longo, de mangas longas. A sacerdotisa parte cedo em direção à casa de virgem. A garota passa pela casa vazia de Áries, pela casa vazia de Touro, cumprimenta Saga e Kanon na terceira casa e cumprimenta Death Mask na casa de câncer, por fim, ela atravessa a casa vazia de Leão. Chegando em virgem, Linna repara que seu amigo Shaka estava concentrado em suas meditações, decide então esperá-lo encostada na parede da entrada de sua casa. Pouco tempo depois ela começa a recordar – se do dia anterior em sua casa: aqueles cabelos soltos púrpuros ainda úmidos, aquela alva pele macia que se mantinha ardente e aqueles maravilhosos olhos verdes angulados que a deixavam capaz de cometer loucuras!

Shaka nesse momento já havia terminado suas meditações, se levantado e se aproximava da sacerdotisa.

—Linna —ele chamou, porém, ela simplesmente não se mexeu.

O virginiano abre os olhos e observa que a garota mantinha em seu rosto um grande sorriso e que ela fitava o nada. O cavaleiro de ouro continua a observá-la por mais uns instantes, até que ele a chama novamente:

—Linna... Linna?

Então, o virginiano coloca sua mão no ombro da jovem de cabelos azuis e diz sorrindo:

—Linna...

Ela devagar se vira para ele, ainda mantendo um gracioso sorriso. Ela se espanta ao ver o rosto de seu amigo que a encarava:

—Shaka?

—Sim, sou eu. Pensou que fosse um certo cavaleiro de Áries? — respondeu sorrindo o cavaleiro de Virgem já novamente com seus olhos fechados.

—Não, não... Eu estava distraída!

Virgem ainda mantinha um sorriso em seu rosto. Esperava que Linna continuasse um diálogo, e assim foi feito.

—Shaka... —ela começou. Shaka apenas esperou que ela continuasse, dificultando mais ainda para a sacerdotisa.

—Eu vim para conversar com você sobre... —ela começava a ficar vermelha. Seu amigo apenas a observava, ele já sabia do que se tratava.

Linna então respira fundo e diz:

—Eu e o Mu nos beijamos de novo! Eu resolvi pedir conselhos para Athena. E para você também Shaka.

—Estou aqui para lhe ouvir...

—Bem, ontem à tarde, Mu me encontrou na chuva e me levou para casa — ela omitiu a parte sobre sair para a chuva sem ao menos saber como e por que — eu tomei banho, em seguida eu fiz com que ele tomasse também e lhe emprestei uma roupa que estava no armário. Sentamos para esperar a sua roupa secar. E bem, aconteceu novamente, nos beijamos. Por isso eu decidi falar com Athena, afinal eu sou sua sacerdotisa. Eu gostaria de saber a sua opinião sobre tudo isso!

—A minha opinião — disse Shaka — é a mesma de ontem. Siga seu coração Linna, e seja sincera, principalmente a você mesma. — ele da uma pausa e pergunta — Você o ama?

—Sim.

—Então lute por ele! Diga a Athena o que sente por Mu.

—Farei isso!— responde sorrindo.

No campo de treinamento, Mu já havia lido vários livros com seu discípulo e agora terminava de passar a última série de exercícios físicos para ele. Após o treinamento de Kiki, este saiu para levar seus livros e dar uma volta. O cavaleiro de Áries aproveita que se encontra sozinha para pensar nos acontecimentos que fervilhavam sua mente. Hoje por um lado estava extremamente feliz, porém por outro, estava preocupado. Ontem ele havia passado um pouco dos limites para com a sacerdotisa, não era certo que os dois continuassem a se encontrar sozinhos, Linna era uma garota de respeito e também a sacerdotisa do santuário. O ariano então decide que iria evitar ficar a sós com a jovem, afinal, quando ela precisasse dele, ela o procuraria.

Linna continua conversando com Shaka:

— Eu nunca me senti assim antes, com nenhum outro homem! E eu conheci vários homens, principalmente fora do santuário, onde ninguém tinha necessidade de demonstrar respeito por mim. Ninguém sabia da minha identidade como sacerdotisa de Athena! Eu tive várias oportunidades de estar com alguém, mas não o fiz. E nunca o faria! Quando estou perto dele, eu tenho sentimentos que nem eu mesma posso explicar. Eu apenas sei que tenho certeza que encontrei o homem que quero permanecer ao lado pelo resto da vida!

—Eu soube disso na primeira vez que você falou sobre o Mu.

A sacerdotisa encara com cara de espanto o seu amigo.

—Eu me perguntava quando você repararia — continua o virginiano com um sorriso triunfante.

—Você sempre descobre o que eu estou sentindo antes de mim, desde quando éramos crianças!

Shaka sorri para a jovem. E Linna continua:

—Eu irei falar com Athena agora. Direi a você como foi assim que voltar.

—Estarei lhe esperando, boa sorte Linna!

—Obrigada Shaka meu querido!

A sacerdotisa parte para falar com Athena. Shaka reflete:

—Como me deixa feliz vê-la contente dessa forma! Pela primeira vez...

A jovem passa pela casa de Escorpião:

—Linna! — diz Miro — Como tem passado?

—Muito bem Miro, e você?

—Bem obrigado.

—Que bom!

—Está indo falar com Athena?

—Isso.

—Boa sorte.

—Obrigada! —Linna enquanto sai da oitava casa não deixa de pensar: —Será que ele também sabe?

A sacerdotisa atravessa as outras casas, todas estavam vazias. Ela chega até a décima terceira casa, a sala do mestre.

Lá, ela pede permissão a certo curandeiro para falar com Athena:

—Eu gostaria de falar com Athena, ela pode me receber?

—Só um momento senhorita Linna.

O curandeiro então, entra na sala de Athena:

—Athena, Linna está aqui e deseja vê-la.

—Deixe a entrar — responde a deusa.

E assim Linna entra para falar com Athena.

—Athena, eu gostaria de lhe falar.

—Sim, estou escutando — responde a deusa.

—Eu gostaria de lhe pedir permissão para namorar um cavaleiro seu.

—Linna, a sua vida pessoal é apenas sua, você pode fazer o que quiser com ela!

—Athena, eu gostaria de pedir então seus conselhos.

—Quem seria este cavaleiro? Mu de Áries?

—Sim Athena.

—E você o ama?

—Sim, muito.

—Então eu lhe aconselho a não perder mais tempo. E desejo a vocês dois que sejam muito felizes!

—Muito obrigada!

—Era só isso que gostaria de me dizer?

—Sim, era só. Agora irei falar com meu irmão!

—Que assim seja. Boa tarde!

—Igualmente Athena, e novamente lhe agradeço! — a sacerdotisa reverencia a deusa.

A jovem de cabelos azuis parte para a sexta casa radiante, tudo na sua vida estava melhorando cada vez mais! Apenas faltava que seu irmão desse-lhe sua bênção.

—Shaka! — diz a jovem de cabelos azuis assim que chega à casa de virgem.

—Linna? Já está de volta? Como foi?

—Ótimo! Athena desejou a nossa felicidade!

—Que bom!

—Eu preciso agora encontrar meu irmão. Ele não estava em sua casa, porém eu penso que o encontrarei durante o almoço de hoje no salão.

Linna e Shaka saem para passear até ser chegada da hora do almoço. Todos que se encontravam com eles, não deixavam de notar como a sacerdotisa estava radiante. Seu sorriso parecia emitir luz própria e ela com certeza, estava ainda mais bonita.

A hora do almoço então finalmente chega e a sacerdotisa e o virginiano já haviam chegado ao salão. Lá já estavam presentes Afrodite, Shura, Aioria, Saga e Aldebaram. E mais alguns cavaleiros e amazonas como Marin e Shina. Shaka e Linna sentam-se próximos a eles. A sacerdotisa esperava a chegada de Camus. Um pouco antes de servirem os pratos o aquariano chega para almoçar. Todos os presentes à mesa já haviam se cumprimentado e almoçavam animadamente. Após os pratos serem retirados, Linna vai falar com seu irmão:

—Nisan!

—Irmã, como vai?

—Muito bem e você?

—Também.

—Eu gostaria de lhe falar, você poderia ir comigo até minha casa?

—Claro.

Shaka então se despede de ambos e parte em direção às doze casas. Assim que ele chega na primeira casa, encontra Mu sentado:

—Não foi almoçar hoje conosco?

—Hoje eu preferi ficar aqui — responde o ariano calmamente, Shaka pode perceber que ele estava um pouco preocupado.

—Eu entendo, às vezes precisamos de um tempo sozinhos —diz o virginiano partindo em direção à sua casa.

Enquanto isso, Linna chegava com seu irmão em sua casa.

—Entre nisan! — disse a sacerdotisa.

Camus a segue para dentro de casa.

—Nisan, eu gostaria de falar a você que eu tomei uma decisão.

—E que decisão seria esta?

—Eu até já perguntei a opinião de Athena sobre isso. Eu decidi abandonar meus temores e seguir meu coração!

—Já disse isso ao Mu?

—Não, estou lhe contando primeiro já que você é o meu irmão querido.

—A única coisa que eu desejo minha irmã, é que você seja muito feliz.

—Eu tenho certeza de que eu serei muito feliz ao lado de Mu!

—Então eu dou a vocês minha bênção.

—Nisan! —Linna então abraça seu querido irmão gêmeo— obrigada!

Algumas horas depois, Linna no quintal de sua casa treinava várias magias defensivas e ofensivas, nunca se poderia prever quando forças do mal poderiam atacar novamente. Linna trajava seu vestido antigo de rendas, tinha seus cabelos presos em um rabo e estava descalça. Assim que começa escurecer, a sacerdotisa entra para tomar banho. Ela planejava encontrar Mu ainda hoje em Áries. Não teria por que esperar mais nem um segundo, porém a sacerdotisa decidiu que durante a noite seria mais fácil encontrá-lo sozinho.

Quando deram oito horas da noite, a sacerdotisa já estava com seus lindos cabelos azuis lavados e penteados e começava a escolher uma roupa para usar. Linna queria estar linda esta noite. Ela optou por um vestido azul celeste longo e um pouco rodado que tinha suas mangas também longas. A jovem veste um par de sandálias azuis e parte rumo às doze casas. No caminho ela encontra Kiki:

—Olá irmãzinha! ... Nossa... Linna-chan! Aonde vai linda desse jeito? —pergunta o garoto à jovem. Ela responde:

—Eu estava indo conversar com seu mestre.

—O Mu – sama?? Ah, ahh! Mas ele não está em casa agora!

Linna visivelmente desapontada diz:

—Bem, eu posso voltar depois...

—De jeito nenhum! Vá pra casa de Áries e espere o Mu – sama na sala. Eu irei encontrá-lo e direi para que ele volte. Direi também que assim que ele chegar encontrará uma surpresa a sua espera! Hehehehe...

—Kiki... — começa Linna — Tem certeza?

—Claro irmãzinha! E eu vou agora mesmo!

—Espere um segundo, eu gostaria de lhe falar antes que você vá!

—Sim, pode falar.

—Você sabe o que eu pretendo falar com seu mestre?

O garoto coloca uma mão em seu queixo e diz com ar pensativo:

—Hum, eu imagino...

—Me deseja sorte?

—Claro! Mas eu sinceramente acho que você não precisa de sorte alguma Linna-irmãzinha! Eu já volto! — dizendo isso, Kiki rapidamente parte em busca do cavaleiro dourado em questão.

Linna observava Kiki partir. Ela então respira profundamente e vai até a primeira casa. Ela entra e espera por Mu como Kiki havia dito para fazer, em sua sala. Dessa forma a sacerdotisa não seria vista.

Enquanto isso, Kiki encontra seu mestre. Mu estava em pé e observava as estrelas:

—Mu-sama!

—O que houve?

—Nada. Mas você poderia voltar para casa agora?

—Por quê?

—É que tem uma coisa lá que eu gostaria que você visse.

—Mais tarde eu irei.

—Ahh! Tem que ser agora Mu-sama! Por favor!

—Está certo, mas eu espero que seja algo importante.

—É sim!

Mu sai em direção a sua casa, acompanhado por Kiki. Assim que chegam, o garoto inventa uma desculpa para sumir dizendo que logo voltaria.

O cavaleiro de Áries entra em sua casa e por sua vez na sala.

—Linna? — espanta-se o ariano.

—Olá Mu.

—Olá. Algo aconteceu?

—Eu vim lhe convidar para um passeio. Você aceita?

—Certamente.

Eles partem guiados pela jovem em direção ao jardim onde tudo começou. Kiki permanecia escondido próximo a casa e pôde ver quando estes saíram.

—Isso Linna – irmãzinha! — torcia ele.

—Eu acho que esse é o melhor lugar para conversarmos — disse Linna assim que chegaram ao jardim. Ela vira-se de costas para Mu e observa as estrelas. O cavaleiro permanecia olhando a bela jovem de cabelos azuis que estava em sua frente.

—Você está ainda mais bela hoje — diz o ariano.

A sacerdotisa vira-se para ele, possuía um sorriso tímido e as maçãs do rosto levemente coradas.

— É você que a cada dia mais me encanta majestoso cavaleiro.

Mu sorri para a jovem. Ele apenas permanece calado esperando que ela diga o que gostaria de dizer.

—Mu, você me faz sentir como eu nunca me senti com nenhum outro homem...

—Eu fico honrado diante de tais palavras.

—Hoje eu posso lhe dizer, estou com meus pensamentos cristalinos como a água. Gostaria de saber se você ainda sente o mesmo por mim...

O ariano responde calmamente:

—Linna, o que sinto por você é infinito. Eu sempre irei te amar.

—Eu precisava me encontrar com você, por que eu quero lhe dizer que desejo ficar ao seu lado para sempre. Eu nunca tive tanta certeza como tenho agora!

—Você aceita ser minha companheira? — pergunta o ariano

—É o que eu mais quero! — responde uma emocionada sacerdotisa.

—Está chorando meu amor? — Mu pergunta sorrindo.

—É que eu te amo demais! Eu estou muito feliz! —Linna então abraça o seu cavaleiro de ouro.

—Eu lhe prometo que farei de você a mulher mais feliz do mundo!

—Eu já me sinto a mulher mais feliz!

Os dois se unem em um beijo. Eles finalmente tinham assumido que pertenciam um ao outro.

—Eu gostaria de lhe entregar uma coisa — diz o ariano— A um tempo eu desejava dar isto a você porém, me preocupei. Você poderia achar que era uma atitude completamente precipitada da minha parte —dizendo isso, Mu mostra a ela um pequeno embrulho detalhadamente bem feito.

—Ah, assim você me deixa sem jeito — disse a sacerdotisa enquanto recebia o pacotinho — eu nem sei o que dizer...

—Não são necessárias palavras, apenas abra.

Linna desembrulha seu presente e para seu espanto ela encontra um colar com uma única safira azul que brilhava mais que as estrelas que estavam no céu. Gravado no canto desta podia-se ler as palavras Eu te amo.

A sacerdotisa olhava para seu presente sem ar, ela não sabia o que dizer para o ariano. Ele era uma pessoa incrível! Desde o primeiro instante foi sempre sincero para consigo mesmo.

—Espero que tenha gostado — disse o cavaleiro dourado.

—Eu adorei! — responde a sacerdotisa ainda mais emocionada.

—Deixe-me colocá-lo em você — e assim foi feito — isso representa o que eu sinto e dessa forma sempre estarei com você.

Linna e Mu permaneceram então sentados conversando no jardim por mais algumas horas. A sacerdotisa mantinha suas mãos em seu colo, enquanto o ariano acariciava levemente seus cabelos azulados. Os dois estavam realmente felizes, Mu finalmente poderia ter Linna em seus braços e esta teria o cavaleiro mais encantador ao seu lado. Assim que deram dez horas, o ariano acompanhou a jovem até sua casa.

—Obrigada por me acompanhar — agradece a sacerdotisa.

—Você não deve me agradecer. Além de ser minha obrigação por você ser nossa sacerdotisa, agora é minha obrigação por você ser minha mulher. E eu cumpro este dever com muita satisfação!

Linna sorri para seu cavaleiro e este lhe beija a testa. Antes que Mu vá embora, a jovem diz:

—Quando eu estiver pronta, eu gostaria que de vez em quando você dormisse em minha casa...

—Assim que você desejar Linna, pois mesmo se você necessitar apenas da minha presença ao seu lado, eu sempre irei lhe respeitar.

—Obrigada por me compreender. Até amanhã meu cavaleiro dourado!

—Até amanha minha sacerdotisa, durma bem!

—Você também!

Mu volta então para sua casa. Ele encontra um inteiramente acordado, disposto e curioso aprendiz.

—Mu-sama! Já está de volta?

O cavaleiro de Áries caminha até seu pupilo e diz:

—Kiki, é bom ver que está aqui. Saiba que de hoje em diante você deverá respeitar ainda mais a Linna.

—Sim senhor —dizia Kiki enquanto encarava seu mestre. Ele esperava ouvir o que aconteceu, mas como Mu nada disse, o garoto acabou perguntando:

—O senhor e a Linna–irmãzinha estão juntos finalmente?

—Sim — foi a calma resposta do cavaleiro de ouro.

—Ebaaa! Parabéns Mu-sama! Espero que vocês sejam muito felizes. Nossa, que bom, demorou em!? — dizia Kiki empolgado.

— Kiki, é bom ver que você gosta da Linna.

—Sim, eu gosto muito da irmãzinha!

—Creio que esteja na hora de você ir se deitar. Amanhã teremos mais um dia de treinamento.

—Sim senhor — Kiki então diz baixinho — Droga, mesmo assim teremos treinamento amanhã...

—É claro que teremos. Você irá com Athena para o Japão, lembra-se? Antes disso irá treinar em tempo integral.

—Sim senhor. Boa noite Mu – sama! — Kiki finaliza rapidamente o diálogo com seu mestre.

Enquanto isso, Linna já havia vestido para dormir as roupas que tinha emprestado ao ariano no dia anterior. Ela permanecia sentada em sua cama observando a safira do colar que estava pendurado em seu pescoço, sem deixar de sentir o delicioso aroma do ariano que sentia vir de si própria e das roupas que estava usando.

—Eu também te amo muito — ela dizia — muito mesmo... Meu carneirinho dourado!

A jovem apaga seu abajur e se deita sob as cobertas. Pouco tempo depois, a sacerdotisa encontrava-se dormindo ainda segurando a pedra azul de seu colar: o amor de Mu.

ººººº

Notas finais: Ta aí pessoal. O capítulo que na minha opinião é o mais romântico de todos :D Espero que tenham gostado! o/

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